Ficha técnica:
Participantes: JóJó, Martinásio, Daniboy e Farinha
Partida e chegada: Praia de S.Julião
Distância: 20,5 Kms Duração: 2H20M
Velocidade máxima: 55,5 Km/h
Com o Monsanto encerrado para nós, nunca percebi porque é que não fomos convidados para as 24H, tivemos que arranjar uma alternativa e a votos chegámos à Ericeira. Diga-se de passagem que não foi mau de todo já que ainda vimos Sol e no Estádio caiu uma carga de água daquelas.
Assim, marcámos na bomba da BP a seguir à IC30 (não Martins, não era nem nunca foi GALP) para as 8H30 e dali seguimos para a Praia de S.Julião.
Afinámos as montadas, mais uma vez tivemos uma falsa partida - Martins e o capacete?, e arrancámos.
Começámos a rolar em areia mas ainda a direito para ir aquecendo em direcção à Foz do Lisandro, ao fim de 500 mts subimos e fomos pela borda do penhasco, com o Martins a rezar para não cair lá para baixo e o Farinha a cumprir fielmente o seu papel de carro vassoura.
Trilhos algo técnicos dificultados por uma vista fantástica, e um cão ENORME que se atravessou no nosso caminho e eis-nos chegados à ponte na estrada principal para a Ericeira.
Fizemos a transição e começamos a subir as curvas até ao SA. Passam por nós uns ciclistas de estrada e eu disse ao Jorge para subirmos mais devagar para eles não ficarem envergonhados e já no passeio marítimo parámos para o reagrupamento necessário e o abastecimento alimentar (para mim que estava na fraqueza dada a falta do jantar). Deviamos ter feito 4 kms.
A partir daqui rolámos no passeio marítimo com vista de mar sempre com o cuidado de nos desviarmos dos pedestres que por ali andavam até à entrada da vila em que saimos da estrada principal para matar saudades de silvas e trilhos escorregadios empedrados num pequeno atalho que por ali havia e levava a um drop de alguns 60 cmts que não percebo porquê ninguém saltou. ;-)
Atravessámos a vila, descemos ao porto de pesca, o Farinha ficou sem os travões da frente (saltou a porca e o calço respectivo, mas a porca é que nunca mais se viu), subimos novamente para a estrada principal sempre a rolar em direcção a Ribeira d' Ilhas. Antes dos viveiros ameacei uma queda, fiquei preso nuns ramos e só não caí porque a passagem era muito estreita e de certa forma ajudou a amparar a queda. A seguir aos viveiros embicámos para a zona da arriba e fomos desbravando até chegar ao intervalo para os morfes, não sem antes o Jorge tentar uma exibição à António numa vala, apesar de ter sido avisado, e de termos desmontado numa descida mais duvidosa - curta mas com muita pedra. Estávamos neste momento com 10 kms percorridos e pouco mais de uma hora.
Findo o intervalo subimos até à estrada, umas vezes em cima da burra e outras vezes ao lado.
Retomámos a direcção da vila agora com o vento a favor e a custar um pouco menos, até que começámos a subir novamente para atravessar a estrada principal e continuar a subir e a subir.
Apanhámos um trilho que já não era usado à muito tempo e dissemos novamente olá às silvas.
Este não estava previsto mas neste troço tem sido contruído tanta coisa que não apanhei o caminho original.
Atravessámos uma aldeia, a Lapa da Serra, e fizemos uma descida alucinante em alcatrão onde o Jorge atingiu a bonita velocidade de 55,5 e não deu mais porque tem algumas curvas a cortar senão acho que levantávamos voo. É de salientar que a descida termina junto ao cemitério e se algo correr mal fica-se logo arrumado.
Novo trilho offroad mais ou menos rolante sem grandes acidentes de terreno, com algumas pedras e algumas poças de lama a fazerem lembrar o Velha que normalmente não falha uma e que termina exactamente na ponte da estrada.
Novo passeio pelo penhasco, aproveitei para esperar um pouco pelo Farinha que vinha mais atrás (e descansar) até que fazemos a variante para não voltar exactamente pelo mesmo caminho e apanhar uma descida grande no final, que obrigou como já adivinham, a subir uma FDP de uma rampa daquelas para arrebentar com a moral que resta.
Lembro-me de ouvir o Farinha dizer que eu não gostava mesmo dele quando iniciou a subida.
Para o grande final uma descida muito louca, cheia de pedras e regos e que obrigou a transpôr a pé alguns bocados mas sem quedas e sem stresses.
Cumprímos o orçamento que tinhamos de 2h30m, ninguém caiu nem se aleijou, o tempo esteve óptimo, sol mas não muito calor graças ao vento que nos acompanhou e a certeza de 20 kms pelo menos diferentes.
Pegando no que o Jorge disse, acho que podia ficar na calha uma volta neste percurso novamente mais para o final do verão (setembro ou início de outubro) e agora adianto eu com a variante de +10 Kms com a descida para Ribamar.
Daniel Gomes
13 de junho de 2007
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