O Guilherme vinha equipado com um novo GPS da Garmin e por isso podiamos-nos aventurar por caminhos desconhecidos com total confiança! O percurso começou em sentido sul pela estrada de alcatrão que vai dar à Malveira da Serra. Passado cerca de 15 minutos saímos da estrada e entrámos em terra batida a subir a serra em sentido norte. O Jorge, EBR e Guilherme em boa forma e eu e o Manel a resentir a falta de treino (e no meu caso acabado de curar uma gripe e três semanas sem pedalar). Foi sempre a subir (e sofrer no meu caso) até chegarmos aos cruzamento dos quatro caminhos.
Nos quatro caminhos virámos à direita e com a súbida do Monge nas costas entrámos no single track que vai junto à estrada de alcatrão no sentido do Palácio da Pena. Passado pouco tempo chegámos à estrada de terra batida que costumamos subir quando partimos da Lagoa Azul. Foi aí que vimos carrinhas paradas e alguns miúdos com garrafas de cerveja em punho - deve haver festa por perto? E não é que junto ao trilho e em plena floresta vimos o que parecia ser os restos mortais de uma rave party .... com música aos altos berros, garrafas e lixo espalhado por todo lado e miudagem com aspecto de ainda estarem a sofrer com os efeitos de substâncias psicótrópicas (olhos BEM abertos e garrafinha de água do Luso no bolso). Continuámos em frente pelo caminho até chegar à estrada de alcatrão, atravessámos para o outro lado e descemos os dois single tracks do outro lado da estrada. O segundo single estava particularmente complicado com muita lama e água.
Regressámos aos quatro caminhos, com uma curta paragem de abastecimento perto dos Capuchos. Nos quatro caminhos, em vez de subir o Monge como é costume, caminhámos sul pela estrada alcatroada em sentido da Peninha. A certa altura entrámos em caminhos de terra batida em direcção à Pedra Amarela (o Guilherme a indicar o caminho com o GPS). Ficámos a saber que para chegar lá há uma subida ainda mais íngreme que a do Monge, embora mais curta, e cheia de regos. Não havia hipóteses, tive que desmontar. Aproveitei para ver as vistas deslumbrantes naquela subida. Ainda por cima com bicla de suspensão integral, metade da força das minhas pedaladas nas subdias é absorvida pelo amortecedor traseiro. Finalmente cheguei ao cume e encontro o Jorge e Guilherme com pedras em punho - o Jorge tinha chegado primeiro e foi mordido por um cão vadio. As marcas dos dentes caninos eram bem visíveis na perna do Jorge.
Da Pedra Amarela seguimos rumo a Peninha pela estrada de alcatrão. Após a paragem obrigatória na Peninha para barritas, água e vistas deslumbrantes começou o caminho de regresso, agora pelo Monge. A meio do camimho, e enquando esperavamos pelo Manel, O Jorge avisou que tinha de arrancar porque tinha compromisso marcado. Despedimo-noss do Jorge e após a chegada do Manel continuamos a descer o Monge em alta velocidade. Na descida reparei que o piso de terra está a degradar-se começam a aparecer muitos regos. Eu, o Guilherme e o EBR chegamos aos 4 camimhos e esperávamos pelos Manel quando de repente vejo um grupo de bttistas parados nos 4 caminhas a olhar para o Monge e a correr para lá .... algo aconteceu ao Manel! E foi mesmo. O Manel teve um mergulho complicado na descida do Monge (diz quem viu). Felizmente nada partido e passados uns minutos, e com grande coragem, voltou a montar a bicla para continuar. Acho que ainda é cedo para falar em vencedor da Marrequinha da Queda (edição 2008), mas fica aqui o registo do primeiro concorrente para esse pouco desejado prémio !
Após o incidente no Monge descemos a serra pela estrada de terra até à barragem. O caminho das pontes fica para uma próxima pedalada. E pronto, ficou assim a pedalada de Sábado (a minha primeira do ano).
Ficha técnica e GPS (gracias ao Guilherme):
Distância : 25.68 Km
Tempo : 03:01:44
Subdidas acumuladas : 677 m
Abraços,
PS : Sábado à noite recebi convite do Martinásio para uma pedalada em Monsanto no domingo. Fizemos 19 kms em 2:14.
2 comentários:
Gostava mesmo de ter visto o meu tralho, pois não me lembro de nada, ainda estou dorido e descobri já em casa um buraco no cotovelo que se via o osso. Espero que o Jorge tenha ficado bem. Obrigado pelas vossa "esperas", mas nunca tinha feito tantos kms e tão duros.
Estou a ver que o regresso aos treinos está a fazer mossa na equipa e só espero que o pessoal não se retraia e comece a cortar-se. A minha perna está dorida mas nada que me afaste dos treinos no próximo fds.
Boa crónica e temos de combinar a jantarada das marrequinhas e já agora da comemeração do nascimento.
As melhoras Manuel para o teu braço.
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