Para os ausentes, e foram alguns, eis a crónica da jornada pedaleira.
Deste vez estiveram presentes o Tony Falls, Dany, EBR e eu. Desta vez foi o EBR o atrasadinho embora a queimar a tolerância mas avisou o pessoal. Não bastou chegar atrasado ainda deu trabalho ao nosso mecânico pois vinha com a roda de trás em baixo.
Mais coisa menos coisa iniciámos deviam ser uma 9:10 pelo percurso habitual, ou seja contornamos a lagoa e regressamos à estrada e mais à frente viramos à direita e começamos a subir. São cerca de 5 Km para aquecer. Chegados lá acima voltamos à direita e temos um misto de caminho de cabras e single track. Nas subidas era notória a falta de ritmo do Dany! Poi é três semanas na balda e depois as perninhas tremem.
Avançámos rumo à estrada e cerca de 1 km à frente voltamos à direita e temos dois single tracks muito loucos. Têm de tudo e como são na maioria em descida a velocidade é sempre elevada. Dá para tudo tem saltos, pedras, rochas, raízes….
Terminados estes 2 trilhos começamos a subir até um estradão que nos vai levar atá aos Capuchos.
Foi aqui que desafiei o pessoal a não fazer a paragem habitual a meio da subida do Monge e não é que o pessoal foi até lá acima sem parar. Coitado do Zé Zé se tivesse ido estava fod… a levar a menina à mão desde lá de baixo. HIHIHI.
Lá em cima parámos para reagrupar e tomámos o doping (entenda-se as barras energéticas). Avançámos então até à Peninha que é o ponto mais alto da nossa jornada. Nova paragem para reajustamentos nas marrequinhas e pensou o Dany em voz alta possa agora é sempre a descer que bom. É verdade que sim mas temos sempre pequenas subidas que vão desgastando aos poucos. Regressámos ao topo do Monge e avançámos decididos para um single track dos maluquinhos do Down hill (embora para eles esta seja soft) para nós é uma emoção do início até ao fim. Tem muitas rochas e raízes pelo que torna a descida algo emocionante. A adrenalina atinge o máximo neste trilho. Quando estava a descer passaram dois gajos por mim que parecia que eu estava parado. Grandes malucos e ainda levei com um gajo em cima pois não me conseguiu passar como os outros fizeram. Devia ser tenrinho nestas andanças do DH.
Posto isto voltamos ao Capuchos e fazemos mais um single track que faz ligação com os dois iniciais e que voltamos a repetir para no final voltar aos Capuchos e iniciar a descida final rumo à Barragem (dizem que esta barragem que abastece Cascais, da-se ainda bem que eu não moro em Cascais com a quantidade de gajos que mija lá). Antes da chegada à barragem fazemos o trilho das pontes que tem um pouco de tudo e só é pena as 4 árvores caídas que nos fazem desmontar e perder o ritmo. Terminado este trilho que vale a pena fazer pois é diferente do que estamos habituados a fazer, descemos para a barragem e de volta à estrada de alcatrão. Infelizmente descemos tanto que atingimos o ponto mais baixo e até aos carros é sempre a subir, talvez uns 3 km.
Para terminar foram 36 km bem passados em cerca de 3 horas e meia.
Abraços e até para a semana
Jorge Reis
3 de dezembro de 2007
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2 comentários:
Eu senti falta do Farinha, do Zézé e do Martins.
É que sem eles o ritmo foi tão elevado que eu levei uma monumental sova.
Estive a tarde toda a querer ir para o Sofá mas não me deixaram.
Hoje ainda estou com as pernas doridas.
Saudações!
Daniboy.
Quando voltar, acho que nem com motor... Continuo todo empenado das costas
Saudações ciclistas do ex e futuro carro vassoura
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