Eram +/- 8:40 da manhã quando todos nos juntámos na Lagoa Azul. Eu, Steel, Tony, Dany, Martins (não me lembro se tinha o GPS) e Ricardo (amigo do Martins).
Novidades à chegada: O Tony tinha amachucado o tecto do carro e riscado a bike. O homem tentou entrr na garagem com a bike lá em cima.... felizmente a bike ficou fixe, só com uns arranhões menores!
Arrancámos pela zona do lago, e o Steel tinha-se esquecido duma cena qualquer no carro. Encontrámo-nos mais à frente na zona de saída do alcatrão. Aí, vem a subida que mais me custa pois são uns 10 ou 15 minutos sempre a subir. O Steel ía desvairado e chegou lá num instante. Chegados lá acima esperámos pelo resto do pessoal e logo se viu que o Ricardo há muito não vinha ao treinos. O homem já bufava que nem um louco logo no inicio.
Fizemos os singles prá direita sempre em grande velocidade e com o Steel sempre a queixar-se dos pneus carecas que tinha.
Depois da zona da água, começámos a penosa subida para a peninha. Paragem a meio para reagrupar, Eu, Steel, Tony e Dany com um ritmo moderado e aceitável, logo depois o Martins e mais tarde o Ricardo, já com dificuldades e algumas desmontadelas.
Resolvemos não ir mesmo ao topo e atalhar pró vale encantado. Descemos pela zona onde "o Martins fez o mortal encarpado enquanto limpava os óculos" há umas semanas atrás, virámos à esquerda, como é habitual e, no final desse trilho aparece o Tony com o pneu a vazar um líquido branco. O homem tinha 2 furos ao lado um do outro que, devido à dimensão dos mesmos, o líquido dos tubeless não conseguiu estancar. Ainda tentei ver se os furos estancavam, tirei ainda um pico do pneu, mas nada. Tivemos mesmo de pôr uma câmara de ar. Aqui foi a surpresa: O Tony nunca tinha reparado que a bike é de pipo fino, e na mochila só tinha de pipo grosso :)
Só eu tinha uma câmara de pipo fino. Montámos a câmara, com o Dany a dar à bomba que nem um maluco e com um sorriso de orelha a orelha por tanto gostar deste movimento apanascado. Daí, seguimos pró vale encantado.
Nesta descida o Steel parecia uma ambulância com a emoção do percurso. Dei aqui com o Dany a olhar que nem um desvairado pois parecia-lhe aproximar-se camião dos bombeiros. Triste ficou ao ver que era só o Steel.
Depois do vale toca a subir tudo pelo alcatrão e depois em direcção aos singles onde da outra vez eu contei os 130mm de curso. Antes de iniciarmos o single, o Ricardo e o Martins resolveram ir logo para o carro pois já estavam de rastos (o Martins ainda aguentava mais).
Os restantes (Eu, Day, Tony e Steel) continuámos. ST e depois sempre a descer até à zona perto do abastecimento de água. Cheguei eu 1º, depois Dany, e depois vejo um aparatoso despite. Tony volta a furar (a mesma roda que agora até tinha câmara de ar). 2 furos tinha a câmara. O Dany tinha uns remendo da Specialized que são estilo adesivo e remendou os 2 furos.
Como o Tony estava com tanta "sorte" resolveu daí ir de imediato para o carro. Eu, Dany e Steel fomos fazer as pontes. Depois das pontes, barragem. Aí, em vez de irmos logo pelo alcatrão, resolvemos ir à descoberta dum caminho de regresso por fora de estrada. E até descobrimos um que faz uma parte do caminho, mas ainda deu tempo para mais um precalço: O Steel estava com cãimbras. O Dany de imediato a querer massajá-lo, mas o Steel disse logo que não queria bichanices :)
Lá regressámos ao alcatrão depois do Steel de contorcer uns minutos e daí nada de novo até à Lagoa.
No final, cerca de 28 ou 29kms era o que o meu preciso conta kms registava, com um tempo porreiro (nem frio, nem calor) e com um piso muito bom para a prática deste espectacular desporto.
Abraço,
Sérgio
13 de novembro de 2008
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10 comentários:
É impressão minha, ou estas crónicas estão a aficar com um tom abichanado?
Eu naõ queria dizer nada, mas realmente isto anda a ficar com um piquito a azedo....
Ao menso nós sempre falamos em gajas boas, com grnades mamas...
O problema é dos gajos que não se assumem e empurram sempre para os outros.
Ah e tal, o Dany ....
Paneleirão!
Sérge,
Esqueceste do meu espalho na descida do Monge ..... vinha em alta velocidade a descer o Monge (até ultrapassei o Steel) e de repente sinto o pneu de trás sem ar. Nesse preciso momento descobri que 'Pneu traseiro sem ar=Bicicleta que não trava'.
Falta também mencionar que foi a primeira volta que estava a dar com estes pneus de lama - cheira-me a Mocumba!
Abraços,
Tony.
Eu apenas relatei o que realmente aconteceu, com todo o rigor e verdade, agora se o Dany abichana ou não... isso é lá com ele... as elacções foram vocês que as tiraram :)
macumba...chamaram-me?
António, eu até abordei esse facto, não o descrevi mais pois estava lá em baixo com o DanY e não queria estar a inventar factos. Só relatei a verdade que presenciei, nada mais :) Por isso é aconselhável também ler os comments :))
Não me digam que tu (Sérgio) e o Dany estavam a jogar às moedas a ver quem fica com a mangueira dos bombeiros? O coitado do Tony no chão em sofrimento. Que amigos!
A marreca da câmara de ar já está atribuida ao Tony. Estou a ver queo vosso fornecedor de tubless é bom. Cada volta cada furo! Vocês com tubless furam mais que eu. HIHIHI.
Na realidade também não foi o Steeel que ficou para trás logo no início mas sim o Tony.
Isto no limite pôe em causa a credibilidade do cronista de serviço desta semana.
Também já aqui tinha dito viva o Tubelesssss="furo com estilo"
DaniboY
Serge, desta vez não me esqueci nada no carro, arranquei logo com voces, podes estar a fazer confusao com o Tony Falls que apareceu mais la para a frente...
Sim é verdade, passei o tempo todo a queixar-me do pneus carecas, pq a marreca escorregava que se fartava (entao na parte do vale encantado foi sempre a arrastar-se (leia-se quase se controle)... Não admira que andasse o tempo todo a gritar de emoção... :)
Abraço
Mr. Steel
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