Finalmente a Croniqueta

Cambada,

Não tenho bem a certeza mas penso que a volta terá sido feita no dia 2 de Agosto :-).

Eramos 8 ou 9:
EBR
Fragatolas
Danyboi
Toby Falls
Martinásio
Stell
Romão
Tiago (genro do Romão)

O ponto de encontro era na Ericeira ás 8.30, visto o grande presidente estar a banhos e haver em alguns elementos do grupo (neste caso eu e o Falls) a sensação de que havia um trabalho por acabar, trabalfo esse que as silvas não nos deixaram finalizar na volta anterior.

Para começar bem o dia o nosso herói (Martinásio) passou o primeiro ponto de encontro (bomba da Repsol na A8) sem dar cavaco a ninguém, resultado a volta começou com atraso.

Eram 8.45 ou 9.00 da matina já não me lembro bem e já depois de todos os briefings e cumprimentos habituais, deu-se a partida rumo ao desconhecido , bobagemmmm!!!, fomos em direcção á foz do Lizandro com o Falls a liderar ás operações, GPS rules, primeiros kms em alcatrão sem grandes dificuldades, algumas babes a fazerem o seu jogging matinal para abater a celulite mas nada por aí além. Chegados á ponte que atravessa Rio Lizandro virámos á esquerda e passados algumas centenas de metros, não sem que antes o Tony desse umas bombadas aos pneus e o Dany contasse umas anedotas , começa a verdadeira volta, uns single-tracks paralelos ao rio e ao mar com um nivel de dificuldade médio mas que deram para por á prova a perícia dos nossos companheiros de luta. Já nesta altura havia um elemento que sobressaia no grupo, não pela sua forma física (apesar de estar num pico de forma) mas sim pela sua aparência, Martinásio estava a estrear o seu fatinho dos T&T e como veremos á frente foi uma estreia em grande. Bobagemmmm!!!

Acabado o single-track apanhamos mais uns metros de alcatrão e rumámos ao Chapéu Preto, não sem que antes tivessemos que fazer ums subida FDPPPPP, primeiro em pedra solta e com uma inclinação do caraças e quando pensavamos que o pior já tinha passado vinha um final em alcatrão com um inclinação do carilho :-), resultado acho que só o Romão é que fez a subida toda.

Passada a subida FDP, começam os problemas da nossa Fragatolas, a bike não mudava de mudanças e nem o nosso mecânico oficial conseguiu resolver o problema, mas como há sempre solução para tudo conseguiu-se arranjar um bom compromisso de forma a que a nossa Top-Model consegui-se acabar a volta. Chegados ao Chapéu Preto (ou lá perto), tivemos que atravessar a estrada e mudar-nos para a serra que fica já do lado de Mafra e como estavamos cá em cima, tivemos que começar a descer rumo ao rio Lizandro e que bela descida apanhámos, também em pedra mas que deu um pica do caraças a fazer, já nesta altura nos lembrávamos dos membros ausentes (Jójó, Mourato, Farináceo e Old-Lady) e diziamos que eles estavam a perder uma volta fenomenal.

Acabada a descida e já no trilho paralelo ao Rio Lizandro fizemos o primeiro reabastecimento e o primeiro ponto de situação, o GPS dizia para virarmos á esquerda, mas o grande EBR disse que podiamos virar á direita e visitar uma capela onde tinhamos (eu, o Fallse o Jójó) estado da última vez e bem-dita a hora em que tal foi decidido :-).

Rumámos em direcção á bem-dita capela, trilho em terra bastante ciclável, com várias travessias do rio, onde nos podiamos refrescar e eis que chegámos ao ponto M&M (M de Mergulho e de Martinásio), numa dessas travessias um bocado mais manhosa o nosso herói Martinásio decide ser ele a tomar as redeás da situação e ser o primeiro a atravessar o rio, pois em boa hora o fez, deu cá um destes tralhos que para além de molhar a fatiota toda proporcionou uma barrigada de riso aos restantes, a mim até me vieram as lágrimas aos olhos.

Passado este episódio e já depois de termos atravessado o riacho, deparamo-nos com uma excursão de Jipes e não tivemos outro remédio senão irmos literalmente ás couves, havia que deixar passar os veiculos. Passado este episódio rumamos em direcção á capela onde tivemos mais um encontro imediato com um velho gerrilheiro imigrado, que ficou estupfacto com os dotes linguisticos do grande presidente, o meu francês é tão bom que até o velho guerillheiro ficou estufacto.

Estava na hora de iniciarmos o regresso á Ericeira e assim foi, fizemos o caminho inverso do que tinhamos feito anteriormente, passamos novamente pelas travessias do rio e desta vez apesar do EBR ter feito uma simulação de queda, não houve estragos de maior. Fizemos o rio até á Senhora do Ó onde tivemos que fazer outra subida FDPPPP desta vez toda em alcatrão mas que foi cumprida por todos nós.

Chegados ao fim dessa subida, uma outra se sucedia esta bem mais pequena e eis que estvamos chegados á estrada principal que nos levaria de regresso ao ponto de partida.

Foram cerca de 3.30 de passeio e talvez 35kms. Uma manhã bem passada, uma queda memorável e a certeza que teremos que fazer novamente este percurso mas desta vez com o grupo completo.

Saudações do grande presidente,
EBR