A jornada começou bem cedo com o relógio a despertar às 6:45 para mim e cerca de maia hora mais cedo para o Presidenti e o Tony.
A viatura oficial da equipa, entenda-se o carro do Presidenti/director, chegou como combinado às 7:15 a minha casa.
Montámos a bike no carro e lá fomos ter com a Joana a Vendas Novas. Ainda parámos nas bombas da Repsol para tomar um café mas aquilo tinha sido tomado por 3 camionetas de velhotes e era impossível beber um café. Assim decidimos adiar o café para Vendas Novas. Finalmente chegámos a VN, tomámos o café e seguimos em direcção a Lavre apanhando a Joana a meio caminho.
Ausência notada do João, que segundo fonte oficial tinha ficado a trabalhar em Lisboa... HIHIHI grande maluco.
Recebemos os dorsais montámos todo o equipamento e seguimos do campo defutebol para o centro de Lavre. A prova tinha como cabeças de cartaz o Vitor Gamito e a Sónia Araújo. Confirmou-se a presença deles. A prova arrancou com meia hora de atraso.
Da nossa equipa, sim desta vez não havia pessoal infiltrado, a Joana foi à prova dos 40 Km e nós os três aos 65 km. O tempo estava nubelado e na noite anterior fartou-se de chover pelo que o terreno estava bastante pesado.
A Maratona separava-se da meia-maratona aos 17 Km, e até aqui pareceu-me que o percurso foi igual ao ano anterior. Esta parte era rolante com algumas pequenas rampas, e foi aqui que se deu a separação de todos . O Presidenti estava endiabrado e deixei de o ver aos 4 Km. O Tony ia mais atrás e a Fragata um pouco mais atrás. Eu seguia com um grupo de 6 até à separação. Aqui do grupo em que ia ninguém foi para a prova a maratona. Dos 17 Km até aos 57 apenas avistei 1 participante numa das paredes que tivemos de escalar.
Passados os 17 Km onde sempre rolámos acima dos 20 Km/hora , começaram as dificuldades e ao Km 22 tivemos a primeira subida a sério que era constituida por duas subidas. Na primeira hora fiz 21 km. Depois mais 11 Km de pequenas subidas descidas que se fizeram bastante bem. O único contratempo era o desviador traseiro que não funcionava quando utilizada a mais leve e o facto de ir sempre sozinho.
Aos 33 Kms chega a segunda fase montanhosa ao estilo de Pombal. Esta era constituida por três subidas das quais fiz a segunda mão. A primeira era dura mas curta, depois desciamos pelo que parecia uma pedreira abandonada e depois vinha uma parede. Dúvido que tenham havido muitos bttistas a fazê-la montados. Era muito ingreme e a meio tinha rasgos de água. Fazê-la a pé foi um suplicio, imagino montado. Foi aqui que avistei o único bttista entre o km 17 e 57. Depois de fazer esta subida a pé fiz a seguinte já montado. Estavamos a meio da prova e pensei que se tivessemos mas destas coisas iria ser um suplicio chegar ao fim. Felizmente apenas houve a registar algumas rampas mas nada comparado com isto.
Daqui para a frente senti alguma quebra física e os musculos começaram a dar sinal. Antes do reabastecimento aos 50km passámos por uma zona de muita lama que dificultava a progressão. Aqui pneus de inverno mais estreitos tinham ajudado. Temos que aguentar! Foi no meio de uma das quintas que atravessámos que vi a minha vida a andar para trás, pois havia uma manada a andar em direcção contrária à minha. Felizmente foram-se desviando de mim à minha passagem mas mete algum respeito quando se olha para um animal com aquele porte. Aqui era a zona de maior dificuldade de progressão pois havia muita lama e muita bosta. No final da subida dos meus pneus apenas se avistava a forma.
Com sacrificio cheguei ao abastecimento dos 50 Km e aqui fiz a primeira e única paragem. Comi uma banana e um bolo seco, bebi uma garrafa de água e preparei-me para os restantes 15 Km. Foi aqui que avistei a Sónia Araujo a desistir e não tinha nenhum problema mecânico. Coloquei à mão o famoso “gel em barra” e fiz-me ao caminho. Daqui para frente voltámos ao terreno mais rijo e por isso mais rolante. Por vezes tinhamos zonas de areia. Foi numa dessas zonas numa descida que desmontei em andamento pois a bike fugiu para a direita na areia e eu segui em frente. Nada a registar, peguei na bicha e segui rumo à meta. Aos 57 Km fui passado por dois bttistas que seguiam a um ritmo que eu já não tinha pernas para acompanhar. Daí até à meta foi sempre a rolar. No final estava lá o Presidenti à minha espera já com uma mini no bucho. O Tony chegou logo a seguir a mim.
No final foram 62,75 Km em 3:46 de pedalada e 3:53 de tempo total com paragens.
O almoço estava bom (belo cozido alentejano) e as minis eram à descrição. Ainda houve tempo para as castanhas e para a geropiga. Desta vez não era a Passarinha...
A Joana ficou de fazer o calendário para o primeiro semestre de 2010. Vamos ver o que acontece.
Jorge Reis
15 de novembro de 2009
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8 comentários:
Notei que a palavra suplício surgiu algumas vezes a demonstrar a dureza e sofrimento do BTTista.
Boa crónica e pelos vistos boa jornada!
Muito bem!
DaniBoy
Quero aqui assinalar que a minha fuga se ter devido ao avistado a boazuda com que nos tinhamos cruzado há 2 fds em Sintra e daí a minha perseguição desenfreada á fêmea (como diria o Mourato).
Tb me cruzei com alguns bois de 4 pernas (de 2 havia por lá alguns, ihihih) e só pensei assim, ainda bem que o equipamento não é vermelho :-).
No próximo fds vamos a Samora Correia/Porto Alto danificar um pouco mais a camisola dos T&T e desta vez é para fixcar nos 300 primeiros.
Quero assinalar tb o facto de o pessoal Alentejano ser muito fraco, eu ía num grupo de 15 pro's e na separação para os 65kms fiquei sozinho...enfim, eu e os bois.
EBR
Os bois todos queres tu dizer!
;-)
Saudações
DaniboY
este ano não houve avarias...e os elementos que se aventuraram aos 65km acabaram bem mais frescos que na edição passada!
De salientar algumas diferenças notórias: não houve prémios, a Bianca não foi, não houve Passarinha.
A agenda está feita e enviada!!!
Falta só marcar um jantar, temos que fazer o balanço de 2009, comprometo-me a fazer o resumo das provas realizadas, quem sabe uma apresentação de powerpoint?
Apenas a assinalar algumas faltas de material, mas nada que chegue aos calcanhares do Fashion Boy. Da minha parte o sinto ficou em casa mas nada que uma minis não tenham garantido a barriga necessária para não perder as calças.
Já agora a Joana pode relatar o percuso dos 40Km.
Cum catano, até havia fêmeas nos 65kms e tudo.... catano... e eu que nunca mais regresso de vez ao activo.
Porreiro que não houve quedas nem estragos nas bikes.
Jeropiga sem ser da Passarinha é que é uma falha grave. A organização tem de repensar bem para 2010. Só vale a pena continuar com este btt se tivermos passarinha no fim.
Foi o que eu disse, correu tudo bem..excepto a falte de passarinha.
Muito Bem...E fotos?
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