29 de janeiro de 2010

Pedalada no Domingo

Companheiros de luta. Temos homens para Domingo?

8:30 no local a escolher

Jorge Reis

25 de janeiro de 2010

Dia 27 de Janeiro aproxima-se...

...teremos novidades nesse dia..tcham tcham tcham tcham

Palmela -Volta dos Moinhos 24/01/2010

Sem atrasos significativos, encontramo-nos nas portagens de Palmela e seguimos para o estacionamento que fica no início da Volta dos Moinhos.
GPS carregado, atletas equipados. As bikes, essas, umas de revisão feita e outras ainda com lembranças de Sepins.
Iniciamos a volta na incerteza do que viria.

Sem que tivéssemos tempo para aquecer começamos logo a subir. O terreno era rochoso com alguns sulcos. Chegamos aos Moinhos, um deles aluga-se e fará parte das sugestões de futura Sede para o clube.
Já lá em cima, a primeira hesitação: esquerda ou direita? Está provado que o gps em caminhos paralelos pode ser um problema. Mas o guia estava atento! E lá voltamos para trás, entrando no trilho certo. Nisto fomos ultrapassados por um grupo de maçaricos que nos atrasaram o ritmo…mas na primeira oportunidade lá os passamos.
A paisagem já dava para encher o olho. Veio uma primeira descida boa!

Em versão portuguesa “The Famous Five”: Tony, Jorge, Martins, Joana e…Timmy THE DOG!

Fizemos a subida, conhecida como cai de costas, mais uns trilhos até chegar ao cruzamento da estrada nacional, mais uma descida boa e um cheirinho a alcatrão.
Parámos aos 20km para o reforço energético e para a foto!

Aí decidimos fazer um sigle track que se avistava cá de baixo, o que implicou fazer mais uma subida. Pena o single estar cheio de lama, mesmo os pneus maravilha deixavam a desejar…era mesmo daquela lama que ao passar deixa o barulho de bifes na frigideira…mesmo a calhar para abrir o apetite: rumámos para o estacionamento, com 29 km marcados e uma volta sem incidentes.
Nota positiva!

4º Rota dos Besouros - Sepins 17/01/2010


Sepins – 17 de Janeiro de 2010
1º passeio oficial T & T de 2010 para aqueles que se via o equipamento pelo menos:



Tudo começou na véspera. (nos mails começou 2 semanas antes).

Logística:
2 carros – Patrocínio de uma conhecida marca de automóveis.
Jantar com piascas e orelhas de elefante – Patrocinado pelos próprios
Aguardente velha, ou dopping patrocinado pelo Silvio.
Dormida para cinco marmanjos e 1 donzela – Patrocinado pelos Tios do Presidente.
A Donzela teve direito a um quarto, os marmanjos partilharam uma cave.
E o ressonar de alguém, só.

Uma nota de agradecimento aos tios do Presidente pela hospitalidade. Dormida com direito a pequeno almoço.

9h45 – Começou a meia maratona.
15 minutos antes tinha começado a maratona. Dos T & T, oficialmente seguiram o Presidente, o Tony e o Jorge.

Afinal, não oficialmente ainda a ressacar da véspera, os inscritos na maratona fizeram um by pass de 40 kms e passaram automaticamente para a meia maratona.

Começámos a jornada comigo a perceber que a suspensão não estava bem calibrada, estava com falta de ar. Com a preocupação pensei que tinha ficado em último e lá fui pedalando até apanhar o Jorge.
Lá fomos andando, de início a desviar-nos das poças até que começava a ser inevitável não nos sujarmos com lama.
Parámos, o Jorge para limpar as lunetas e eu para arrumar melhor o telemóvel e o Tony passou por nós.

Continuámos. Assim que chegámos a uma primeira subida o Jorge transformou-se em Armstrong e deixou-me para trás.

Fiquei para último, a paisagem e o terreno variavam muito, passava de lama, para muita lama, bastante lama, depois só lama, depois passava-se por alguém com uma corrente partida, depois mais lama, já perceberam.

Aí pelos 15 Kms ia a pedalar no meio da lama, que surpresa, quando oiço alguém:
“Dany, tens um elo rápido?”
Era o companheiro António. Parei e ajudei o companheiro a desenrascar-se, facultei o elo, descravei o elo estragado, o António conseguiu fechar o elo rápido e 20 minutos depois de termos começado estávamos a caminho.

Começámos a apanhar algumas subidas e umas descidas até que numa coisa pequenina o António fez jus ao nickname e PIMBA, estatelou-se na descida. Foi tão surpreendente que o fotógrafo nem conseguiu registar o momento. Tudo por causa de uma gaja que atrapalhou o Tony.
Eu não vi porque ia a tentar não me acontecer o mesmo.
Isto foi mesmo antes do abastecimento.

Continuámos como dois companheiros, durante mais alguns metros, até que o Tony achou que não estava a andar ao ritmo dele e deixou-me para trás.

Por esta altura, tinha à minha frente, 400 bttistas desconhecidos e 6 conhecidos (EBR, Fragata, Sérgio, Jorge, Martinásio e Tony) e pelo menos mais uns 400 para trás. Menos mal.

Continuei a minha jornada sozinho alternando sempre entre, lama, muita lama, bastante lama. Nas descidas curtia-se a sério. Nas subidas sofria-se à séria. Ainda travei conhecimento com uma jovem que ia acompanhada pelo namorado e era iniciada, no BTT.
Ainda formámos um triângulo durante alguns Kms até ao último abastecimento das minis, que já não havia, afinal tinha lá passado o EBR, e a bela da entremeada que deu algumas forças para continuar.

Aqui deixei o casal e segui sozinho até ao final. O raio da lama era mais que muita e o material vinha-se a ressentir à séria.
Só dizia para mim mesmo, “Nunca mais!” isto é só estragar material e aproveita-se pouco. A verdade é que correntes partidas eram mais que muitas ao longo dos 35 kms.

Surpresa:


Subida com o nome Joana Fragata. Acho que é uma conhecida atleta que ganhou aqui uma maratona. Raios a parta, a subida é claro! Feita a pé!

Quando vi a estrada até chorei de alegria, o tormento chegava ao fim!

Cheguei à tenda de registo de tempos e depois vi a fila da lavagem, vi lá o Martins e pensei, o Jorge que me desculpe, eu pago-lhe a lavagem do carro mas vou é despachar o assunto.

Quando cheguei ao carro ia tão irritado que disse:”Nunca mais ajudo ninguém!”

Não é verdade, claro que ajudo quem precisar, se o conseguir fazer sem atrasar o meu ritmo, nem parar, nem ter que desmontar! ;-)

Pontos positivos:
A noitada de véspera
As descidas
O leitão
A organização (abastecimentos e marcações)

Pontos negativos:
Lama,
Lama
+ lama
Subidas com lama,
Lagos com lama,
Os balneários (com lama também)





14 de janeiro de 2010

Pontével/Cartaxo Domingo, 10 Janeiro 2010

Agora que já sinto a ponta de (quase) todo os dedos, já posso relatar a aventura ciclística que teve lugar em Pontével.

Assim que acordei fui logo à janela ver se estava a chover - e estava!
De seguida fui espreitar a estação meteorológica para ver se estava frio na rua - 5 graus!
O Sol(!?!) ainda não nascera e o vento era audível.
Tive medo.

Vesti a fatiota (incluindo umas novas 'ceroulas' para BTT), tomei o pequeno almoço e desci para a garagem.
Confesso que hesitei bastante. Se o evento não tivesse lugar numa área que me interessa explorar, provavelmente não teria ido. Mas fui, confiante na melhoria dos agentes climáticos (estúpido!).

Tive tanto medo do vento que optei por levar a bike dentro do carro.

Primeiro sinal de dificuldades:
um painel da CREL dizia 'Gelo - Precaução'. Olhei para o termómetro. 3 graus. Pensei 'bonito serviço'.
Lá segui, sempre de olho no termómetro - nunca ultrapassou os 4.
Cheguei a Pontével às 8h40. A partida era às 9h00.
Estacionei atrás dos outros carros todos.
Perguntei onde era o Secretariado. Fiquei a saber que era a cerca de 1km dali.
Toca a tirar a bicicleta, tentar fazer com que as pernas se mexessem apesar do frio lancinante e procurar o secretariado.
Pelo caminho, já muitos ciclistas tentavam, em vão, fazer o aquecimento.
Como era de esperar havia uma fila enorme no secretariado para levantar as garrafas de vinho...ah, e os dorsais, claro.
À hora de partida prevista começou/continuou a gerar-se a confusão.
Enquanto 150 eram mandados para um lado, outros 150 eram mandados para a direcção oposta, enquanto outros 96 andavam de um lado para o outro a chamar nomes feios à organização.
Meia hora depois (9h30) o pessoal enervou-se e arrancou para onde estava virado. A organização decidiu chamar àquilo 'partida'.
Começou a chover. Bonito!
'Colei-me' aos primeiros (onde se incluía o Marco Chagas, que viria a terminar em 4º). Segui sempre coladinho nos primeiros 368 metros...
Depois foram-se embora e descobri que também estava ser 'explorado', pois os últimos colaram-se a mim...malandros!

Até aos 10km até 'correu' tudo bem, ou melhor, 'deslizou' (na lama).
Nesse ponto surgiram logo 2 ou 3 subidas seguidas que rebentaram com o pelotão. Uma delas era quase impossível de subir montado, pois os pneus resvalavam na lama e não se conseguia avançar. Aliás, até foi um problema para subir à mão, pois os 'chanatos' também escorregavam (dois passos para a frente e um para trás). Lá mais para a frente no percurso iriam surgir mais 3 destas. Bonito!

Aos 14km já ansiava pelo reabastecimento (o total previsto era 30km e costuma ser a meio). Já (ainda?!) não sentia os dedos dos pés e os das mãos iam pelo mesmo caminho.
15km, nada. 16km, lama, 17km, nada, 18km, dores, 19km, muita lama. Por esta altura já deveria ter desconfiado que havia marosca.
Lá estava finalmente o posto de reabastecimento, cerca dos 20km. Fiz o meu ar mais confiante quando parei...e tive sorte por não cair a desmontar.
Aprendi bastante neste posto. Descobri um método infalível para aferir sobre a nossa classificação nestes eventos: SE chegamos ao reabastecimento e já não há bananas, nem chocolates, nem barras energéticas, nem bebidas energéticas, MAS há cascas de banana, embalagens vazias de chocolate e de barras energéticas e garrafas de bebidas energéticas vazias, ENTÃO é porque devemos ser dos últimos a passar ali.

Após alguns momentos de reflexão sobre este assunto, bebi uma (das 5 que sobravam) garrafa de água de 33cl à temperatura ambiente (GELADA, tal como a que eu carregava às costas). Aproveitei para sacudir grande parte da lama que carregava no calçado, fiz com ela um castelo de sete andares e segui viagem, devorando UMA barra energética que trouxera de casa.

A barra milagrosa, juntamente com a bela da água mineral quase congelada, permitiu-me seguir até ao km 25 sem sentir grandes maleitas (não quer dizer que não as tivesse, simplesmente já não as sentia - no cóccix e partes adjacentes já as células sensitivas haviam tomado o mesmo rumo das das mãos e dos pés). De qualquer modo, de vez em quando sentia uns 'esticões' nos músculos das coxas. Sempre por percursos enlameados, intercalados com percursos muito enlameados. Aqui e acolá também surgiam zonas extremamente enlameadas, algumas delas com ciclistas especializados em biatlo, que aproveitavam para treinar mais a sua natação. Não havia fracturas expostas, segui caminho. Pouco mais à frente havia um 'doping' especial: um cão solto e a ladrar aos calcanhares incentivava os atletas.

Após a marca dos 25km havia uma subida valente, que terminava num entroncamento com uma estrada alcatroada. Lá estava um elemento da organização a indicar o caminho. Aliás, tirando o disparate inicial com a história da partida em 3 locais diferentes, no campo da marcação do percurso a organização esteve bastante bem...e em todos os cruzamentos com alcatrão havia elementos da organização, a maior parte deles com pelo menos um olho aberto.

Parei junto ao colaborador da organização. ERRO!
Conforme pousei o pé direito no chão ZÁZ! Uma cãibra na coxa direita. BONITO!
Após alguns esgares de dor, a coisa compôs-se.
Estava ao km 25. Faltavam, portanto, apenas 5km. Não podia desistir.
Seria inglório. O GPS indicava 5km para a meta (em linha recta!).
Achei muito, mas lá segui caminho, após o malandro me ter dito: 'é por ali e é fácil'.
Ao Km 26 ZÁZ!!..outra coxa a dar o berro! Mais uma breve paragem, mais uns esgares. Curtíssima pausa e toca a cambalear, digo, a pedalar.
Faltavam 4km. Falta pouco. Ao km 27, algo completamente novo: uma cãibra.
3km. Último esforço. Descida. Plano. Descida. Subida. Cãibra. Descida.
Lama. Areia. Cãibra.
Falta 1km. Estranhei, pois estávamos no meio de nada e o GPS marcava 3km em linha recta(?!).
Aos 30km...nada! MAU! Anda aqui um mamífero urbano preso por um fio e não puseram aqui a meta?!?!....
31km. Nada.
32km. Nada, à excepção de duas ou 3 cãibras.
33km. Nada.
34km. GPS marca 300m em linha recta. Isto vai!
Mais curvas a desviar a trajectória! BOLAS! Isto não vai!
Finalmente, a meta, aos 35km.
Passei a meta. Parei. Dores. Tentei sorrir, enquanto me apercebi de um outro problema.
Aula de Biologia: com 4 graus não se transpira muito. Mesmo assim, bebi cerca de 2 litros de água. Qual o resultado? Depois da prova terminada, em 45 minutos despejei a bexiga 3 vezes, uma delas numa casa de banho.
Parou de chover. Agora?!?!?

Próximo desafio: trocar de roupa e colocar a bike em cima do carro, sem o auxílio do sentido do tacto. Ainda não sentia os dedos dos pés e das mãos - sapatos, meias, luvas, tudo ensopado. Calções, ceroulas maricas, camisola, mochila, etc, tudo coberto de lama.
Troquei de roupa no meio da rua. Cada movimento era penoso e ainda estava frio. 4 graus (e já passava do meio dia).

Fiquei na 208ª posição, entre os 223 que terminaram os 35km (agora é que dizem que eram 35!!!). O Marco Chagas ficou em 4º. Fez um tempo 22% superior ao que tinha feito em Salvaterra. E eu também! Curioso!
Nos 60km só terminaram 45 malucos.

Mesmo assim estou satisfeito, pois eram 396 à partida e só 268 terminaram. Muitas desistências!
O terreno estava muito complicado...

Rodei muito tempo completamente sozinho. Perto das casas também não se via vivalma - deviam ter ido para a praia, apanhar camarão congelado.
A bike tem uma 'camadona' de lama (acho que só sai com escopro e martelo).

Inté,

bio_nikon

11 de janeiro de 2010

Sintra Domingo, 10 de Janeiro de 2010

Estava marcado o treino para as 8:30 na Lagoa Azul, com as presenças confirmadas de Rui Presidenti, Tony ex-falls, Mrs. Frog Joana e eu.
Estacionei o carro cerca das 8:30 e o termómetro marcava 4 graus! Toca o telefone e era o Presidenti que tinha adormecido, o Tony também estava atrasado e tinha enviado um SMS. A Joana soube mais tarde que preferiu o quentinho.
Partimos às 9 horas com um frio de rachar e uma chuva que não era intensa mas era certinha. Contornámos a Lagoa e seguimos em direcção ao estradão. Rave estava a bombar, a Rave e o Presidenti que teve de dar à bomba. Os pneus de inverno do Presidenti dão sempre mau resultado. Passamos a Rave e mais à frente nova bombada, pelo menos dava para aquecer. Seguimos até lá acima e reagrupámos antes de virar à direita. Nesta fase chuvia mais debaixo das árvores do que a ceu aberto. Seguimos por esse estadão e quase no final estivémos a explorar um novo ST que há à direita. A entrada é dificil mas depois parace ser mais simples. Fica para a próxima...
Chegamos à estrada e a temperatura tinha baixado para os 3 graus. Os pés estavam congelados e assim ficaram até regressarmos a casa. Fizemos os ST cheios de lama e poças de água. Chegamos aos Capuchos com um BTTistas de Odivelas que estava meio perdido com as placas de Colares.
Aí parámos, bebemos água, para ganhar coragem para subir o Monge. Na subida do Monge o vento forte e a chuvada com que fomos brindados tornou a escalada bastante dificil. De referir que o estradão está cheio de pedra pois a terra foi-se com as chuvadas. Cheguei lá a cima e curiosamente foi o Tony o seguinte a chegar. O Presidenti não tem treinado e pior tem passados alguns dias à mesa. A capacidade abdominal está bastante presente. Há quem lhe chame calo sexual.
Passado o Monge seguimos em direcção ao Vale Encantado, e aqui o misto de raízes pôs à prova a nossa destreza. Por mim falo pois os óculos escuros sem luz tornam aquilo uma lotaria. Felizmente em caso de queda aquilo é fofinho.
Terminado o Monge regressámos à base (carros) pois estavamos todos encharcados e gelados. No final ainda conseguimos ver uns timidos raios de sol. Foi só para nos encher de moral.
Para quem não foi, não fez um teste para Sepins onde se espera muito frio e chuva. A ver vamos...
No final fizémos apenas 25 Km em 3 horas de pedalada e chegámos ao fim com a sensação que alguém nos estava a agarrar as nossas bikes especialmente nas subidas.
Até para a semana em Sepins
Jorge Reis