Sepins – 17 de Janeiro de 2010
1º passeio oficial T & T de 2010 para aqueles que se via o equipamento pelo menos:
1º passeio oficial T & T de 2010 para aqueles que se via o equipamento pelo menos:
Tudo começou na véspera. (nos mails começou 2 semanas antes).
Logística:
2 carros – Patrocínio de uma conhecida marca de automóveis.
Jantar com piascas e orelhas de elefante – Patrocinado pelos próprios
Aguardente velha, ou dopping patrocinado pelo Silvio.
Dormida para cinco marmanjos e 1 donzela – Patrocinado pelos Tios do Presidente.
A Donzela teve direito a um quarto, os marmanjos partilharam uma cave.
E o ressonar de alguém, só.
Uma nota de agradecimento aos tios do Presidente pela hospitalidade. Dormida com direito a pequeno almoço.
9h45 – Começou a meia maratona.
15 minutos antes tinha começado a maratona. Dos T & T, oficialmente seguiram o Presidente, o Tony e o Jorge.
Afinal, não oficialmente ainda a ressacar da véspera, os inscritos na maratona fizeram um by pass de 40 kms e passaram automaticamente para a meia maratona.
Começámos a jornada comigo a perceber que a suspensão não estava bem calibrada, estava com falta de ar. Com a preocupação pensei que tinha ficado em último e lá fui pedalando até apanhar o Jorge.
Lá fomos andando, de início a desviar-nos das poças até que começava a ser inevitável não nos sujarmos com lama.
Parámos, o Jorge para limpar as lunetas e eu para arrumar melhor o telemóvel e o Tony passou por nós.
Continuámos. Assim que chegámos a uma primeira subida o Jorge transformou-se em Armstrong e deixou-me para trás.
Fiquei para último, a paisagem e o terreno variavam muito, passava de lama, para muita lama, bastante lama, depois só lama, depois passava-se por alguém com uma corrente partida, depois mais lama, já perceberam.
Aí pelos 15 Kms ia a pedalar no meio da lama, que surpresa, quando oiço alguém:
“Dany, tens um elo rápido?”
Era o companheiro António. Parei e ajudei o companheiro a desenrascar-se, facultei o elo, descravei o elo estragado, o António conseguiu fechar o elo rápido e 20 minutos depois de termos começado estávamos a caminho.
Começámos a apanhar algumas subidas e umas descidas até que numa coisa pequenina o António fez jus ao nickname e PIMBA, estatelou-se na descida. Foi tão surpreendente que o fotógrafo nem conseguiu registar o momento. Tudo por causa de uma gaja que atrapalhou o Tony.
Eu não vi porque ia a tentar não me acontecer o mesmo.
Isto foi mesmo antes do abastecimento.
Continuámos como dois companheiros, durante mais alguns metros, até que o Tony achou que não estava a andar ao ritmo dele e deixou-me para trás.
Por esta altura, tinha à minha frente, 400 bttistas desconhecidos e 6 conhecidos (EBR, Fragata, Sérgio, Jorge, Martinásio e Tony) e pelo menos mais uns 400 para trás. Menos mal.
Continuei a minha jornada sozinho alternando sempre entre, lama, muita lama, bastante lama. Nas descidas curtia-se a sério. Nas subidas sofria-se à séria. Ainda travei conhecimento com uma jovem que ia acompanhada pelo namorado e era iniciada, no BTT.
Ainda formámos um triângulo durante alguns Kms até ao último abastecimento das minis, que já não havia, afinal tinha lá passado o EBR, e a bela da entremeada que deu algumas forças para continuar.
Aqui deixei o casal e segui sozinho até ao final. O raio da lama era mais que muita e o material vinha-se a ressentir à séria.
Só dizia para mim mesmo, “Nunca mais!” isto é só estragar material e aproveita-se pouco. A verdade é que correntes partidas eram mais que muitas ao longo dos 35 kms.
Surpresa:
Subida com o nome Joana Fragata. Acho que é uma conhecida atleta que ganhou aqui uma maratona. Raios a parta, a subida é claro! Feita a pé!
Quando vi a estrada até chorei de alegria, o tormento chegava ao fim!
Cheguei à tenda de registo de tempos e depois vi a fila da lavagem, vi lá o Martins e pensei, o Jorge que me desculpe, eu pago-lhe a lavagem do carro mas vou é despachar o assunto.
Quando cheguei ao carro ia tão irritado que disse:”Nunca mais ajudo ninguém!”
Não é verdade, claro que ajudo quem precisar, se o conseguir fazer sem atrasar o meu ritmo, nem parar, nem ter que desmontar! ;-)
Pontos positivos:
A noitada de véspera
As descidas
O leitão
Cheguei à tenda de registo de tempos e depois vi a fila da lavagem, vi lá o Martins e pensei, o Jorge que me desculpe, eu pago-lhe a lavagem do carro mas vou é despachar o assunto.
Quando cheguei ao carro ia tão irritado que disse:”Nunca mais ajudo ninguém!”
Não é verdade, claro que ajudo quem precisar, se o conseguir fazer sem atrasar o meu ritmo, nem parar, nem ter que desmontar! ;-)
Pontos positivos:
A noitada de véspera
As descidas
O leitão
A organização (abastecimentos e marcações)
Pontos negativos:
Lama,
Lama
+ lama
Subidas com lama,
Lagos com lama,
Pontos negativos:
Lama,
Lama
+ lama
Subidas com lama,
Lagos com lama,
Os balneários (com lama também)
10 comentários:
Está bem abelha
Uma vergonha. Presidente agradeço que tome medidas sérias para correr com esses bandalhos!
não é abelha...é besouro!
Tá fixe pá.
Se não fosse a lama o pessoal nunca ía trocar as pastilhas de travão.
Eu gosto particularmente de percursos cheios de água e lama. Custa mais, estraga-se mais, há mais frio, suja-se mais a bike e a fardamenta, mas eu até curto mais assim.
Pró ano lá estaremos de novo.
Dany,
Claro que paras para ajudar o pessoal senão arriscas-te a ficar em terra e a telefonar à Maria para te ir buscar.
Quanto à separação é habitual cada um ir no seu ritmo até ao primeiro reabastecimentos e depois de tirarmos a foto da praxe seguimos juntos. Eu e o Presidenti, estivemos à vossa espera para aí uns 20 minutos. Como estava o Martins tu e o Tony atrás seguimos.
Em Lavre fiz para aí uns 35 Km sem ver ningúem.
Já passou e para o ano há mais.
Ainda bem que avisas que assim já sei quais são as providências a tomar!
;-)
valeu a pena esperar!!
depois desta prova deixei 100€ numa loja de bicicletas que todos conhecem!
Eu deixei bem mais.
Sepins é uma prova para repetir todos os anos ... é duro mas vale a pena.
Tony.
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