Cambada de preguiçosos, como ninguém se chegava à frente resolvemos iniciar a prova de triatlo em Monsanto logo pelas 7h30.
Começámos pela prova de natação, que correu bastante bem, principalmente porque não havia mais ninguém (ou, se havia, não se via em lado nenhum, tal era o breu àquela hora). As condições meteorológicas eram as mais adequadas à prática natatória, pois o dilúvio que se abatia sobre nós era mais que suficiente!
A seguir à primeira prova arrancámos nas bikes já em ritmo elevado. Ninguém nos apanhava, talvez por causa do nevoeiro que atravessámos nos primeiros 5km.
Depois parámos para limpar os óculos...e o nevoeiro desapareceu tão depressa quanto tinha aparecido.
Tudo correu pelo melhor e após cerca de 10km já se vislumbrava o raiar do dia, permitindo assim confirmar que ainda estávamos em Monsanto (grande sorte).
Os impermeáveis funcionaram bastante bem, impedindo a água de sair das camisolas, ajudando o treino específico de transportar mais lastro.
Esta segunda parte do triatlo foi sendo alternada entre o ciclismo e o atletismo, dependendo da lama acumulada nos pneus e da inclinação das subidas. As descidas correram bem, pelo menos enquanto as rodas não ficavam cobertas de papa lamacenta.
A potência dos pernis ultrapassou bastantes vezes o poder de aderência das rodas, havendo muitas derrapagens nas subidas. As derrapagens nas descidas eram mais (des)controladas.
Parámos várias vezes à espera 'dos outros' que nunca apareceram...
Em vez disso tivemos um encontro com trinta lobos ferozes;...bom, dez cães selvagens;...pronto, pronto, três cães inofensivos, mas pelo sim pelo não, virámos à esquerda antes de sermos perseguidos...e perdemo-nos! (mas por pouco tempo, pois fomos seguindo a pista das velas “apagadas”, com certeza deixadas por bondosos escuteiros).
Ainda houve tempo para testar a eficácia dos travões. Concluiu-se que o travão da frente é muito útil, mas de nada serve se a roda de trás já estiver no ar a passar-nos por cima. O chão estava macio. Não houve nenhum dano material e a pele cresce de novo...
O percurso previsto não foi seguido à risca, dada a perigosidade, digo, a hora a que devíamos estar de volta.
Chegámos aos carros em segurança ao fim de 17 Km em condições desumanas. Parou de chover. Prova superada.
Ainda houve tempo para o merecido duche das marrequinhas.
PS - já desentupimos as pias, da lama que lá ficou, depois de lavar calções, 'cuecâme', camisolas, 'peúgos', ténis, mochila, (im)permeável e o corpinho
Guilherme e Farinha
Os carros vassouras, o tanas – OS BRAVOS!!!
Começámos pela prova de natação, que correu bastante bem, principalmente porque não havia mais ninguém (ou, se havia, não se via em lado nenhum, tal era o breu àquela hora). As condições meteorológicas eram as mais adequadas à prática natatória, pois o dilúvio que se abatia sobre nós era mais que suficiente!
A seguir à primeira prova arrancámos nas bikes já em ritmo elevado. Ninguém nos apanhava, talvez por causa do nevoeiro que atravessámos nos primeiros 5km.
Depois parámos para limpar os óculos...e o nevoeiro desapareceu tão depressa quanto tinha aparecido.
Tudo correu pelo melhor e após cerca de 10km já se vislumbrava o raiar do dia, permitindo assim confirmar que ainda estávamos em Monsanto (grande sorte).
Os impermeáveis funcionaram bastante bem, impedindo a água de sair das camisolas, ajudando o treino específico de transportar mais lastro.
Esta segunda parte do triatlo foi sendo alternada entre o ciclismo e o atletismo, dependendo da lama acumulada nos pneus e da inclinação das subidas. As descidas correram bem, pelo menos enquanto as rodas não ficavam cobertas de papa lamacenta.
A potência dos pernis ultrapassou bastantes vezes o poder de aderência das rodas, havendo muitas derrapagens nas subidas. As derrapagens nas descidas eram mais (des)controladas.
Parámos várias vezes à espera 'dos outros' que nunca apareceram...
Em vez disso tivemos um encontro com trinta lobos ferozes;...bom, dez cães selvagens;...pronto, pronto, três cães inofensivos, mas pelo sim pelo não, virámos à esquerda antes de sermos perseguidos...e perdemo-nos! (mas por pouco tempo, pois fomos seguindo a pista das velas “apagadas”, com certeza deixadas por bondosos escuteiros).
Ainda houve tempo para testar a eficácia dos travões. Concluiu-se que o travão da frente é muito útil, mas de nada serve se a roda de trás já estiver no ar a passar-nos por cima. O chão estava macio. Não houve nenhum dano material e a pele cresce de novo...
O percurso previsto não foi seguido à risca, dada a perigosidade, digo, a hora a que devíamos estar de volta.
Chegámos aos carros em segurança ao fim de 17 Km em condições desumanas. Parou de chover. Prova superada.
Ainda houve tempo para o merecido duche das marrequinhas.
PS - já desentupimos as pias, da lama que lá ficou, depois de lavar calções, 'cuecâme', camisolas, 'peúgos', ténis, mochila, (im)permeável e o corpinho
Guilherme e Farinha
Os carros vassouras, o tanas – OS BRAVOS!!!